20 de out. de 2010
18 de out. de 2010
[AÇÃO] Senso Incomum II
Escrito por Digu 0 Pitacos
Marcadores: ação, Acervo Arte e Rua Plugado, anarquia, Fotografia, música, Música Eletrônica, Rock, Shows, trabalho
16 de out. de 2010
[VIDEO] Hardcore Contra a Fome
Data: 10 de outubro de 2010
Imagens e Edição:
Digu Hang
Audiovisual:
Electron Bean
www.youtube.com/eletronsbeanrecords
Escrito por Digu 0 Pitacos
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15 de out. de 2010
[AÇÃO] Ressurge o Anarquismo em Porto Rico
Um coletivo anarquista marchou durante a manifestação realizada em 18 de julho de 2010, onde milhares de manifestantes se mobilizaram para protestar contra o governo.
Para parte das pessoas que estavam presentes foi a primeira vez que vimos um grupo de anarquistas agrupados num coletivo, marchando junto à multidão, agitando a bandeira vermelha e preta e exibindo uma impressionante faixa onde podíamos ler seu nome: Ação Libertária.
Desde o ano passado e no transcorrer deste, em diferentes locais de Río Piedras podíamos encontrar cartazes que anunciavam debates sobre o anarquismo. Também em algumas manifestações de protesto se podia ver um indivíduo solitário agitando a bandeira, ou quando mais, duas ou três pessoas o acompanhando.
O anarquismo depois da greve
Não é por acaso que o grupo anarquista Ação Libertária tenha sido formado justamente no processo grevista da Universidade de Porto Rico (UPR). Durante esse processo estudantes simpatizantes do anarquismo no campus de Río Pedras se encarregaram de realizar debates, formais ou informais, sobre o tema. Também exibiram filmes, e alguns livros sobre anarquismo circularam de mão em mão.
Além disso, a forma horizontal de organização e a ênfase na democracia participativa que foi promovida durante todo o processo, assim como a autogestão e a falta de um organismo central que desse direção (ordens) ao movimento estudantil, são características próximas à filosofia anarquista que de alguma maneira ou outra foram colocadas em prática por trás das portas da universidade tomada. É claro que a greve não foi uma “greve anarquista”, mas com certeza foi posta em prática, de forma consciente ou inconsciente, muitas de suas idéias, ajudando na consolidação do coletivo.
Com a formação do Ação Libertária, grupo composto por estudantes da UPR e de outras instituições universitárias, surge uma nova alternativa de luta social, uma mina ideológica e filosófica que ainda não foi explorada em Porto Rico. Entretanto, o ideal anarquista, como toda filosofia política esboçada na era industrial do século XIX, enfrenta o desafio de se adequar à realidade local e encontra sua relevância no contexto pós-industrial que se vive hoje.
Outro problema para o anarquismo: a desinformação local com respeito a esta filosofia e a distorção histórica que sofreu a palavra anarquia.
A problemática sobre a desinformação ou a falta de atenção a esta filosofia foi abordada recentemente por vários membros do Coletivo que foram convidados a participar do Agenda de Hoje, programa de rádio da jornalista Norma Valles na Rádio Universidade de Porto Rico. Ali o/as ativistas questionaram o fato de que inclusive dentro dos cursos de história, sociologia e filosofia das universidades do país, onde se discutem textos como o Manifesto Comunista de Karl Marx, o tema sobre o anarquismo seja passado por alto.
Pelo fato mesmo desta discussão ter sido realizada às quatro da tarde pelas ondas de rádio da 89.7 FM, indica que a informação sobre o anarquismo começou novamente a se difundir.
O anarquismo em Porto Rico
O anarquismo, também chamado de socialismo libertário, não foi inexistente em Porto Rico. Rubén Dávila Santiago, em seu livro A Demolição das Muralhas – Origens Intelectuais do Socialismo em Porto Rico menciona que na Ilha o socialismo libertário foi a primeira expressão ideológica do socialismo.
Segundo Jorell, membro do Ação Libertária e vocalista da banda punk Anti-Sociales, durante a greve do jornal O Mundo houve uma ativa participação da União de Socialistas Libertários. Jorell, que há um ano investiga sobre o anarquismo em Porto Rico, aponta também que paralelamente existiam, dentro do contexto da Universidade de Porto Rico, outros grupos de tendência libertária como, por exemplo, o Oficina Libertária Luisa Capetillo e o Círculos de Estudos Alicia. Também mencionou que no começo do século XX em Porto Rico existiu uma grande produção literária, jornalística e de propaganda com intelectuais orgânicos como Venancio Cruz, José Juan López, Ángel Ma. Dieppa e Juan Vilar.
Em Porto Rico o Coletivo o Turbilhão, grupo de presença eminentemente virtual, produziu textos críticos desvinculados da retórica e propostas dos grupos da esquerda tradicional. Em um desses escritos, intitulado Carta à Sociedade: Tempos de Sublevação, o coletivo propõe:
Uma sociedade verdadeiramente livre onde a cooperação, a ajuda mútua e a solidariedade sejam os paradigmas regentes. Queremos um Porto Rico que esteja além do direito e do Estado, que pense em termos de amor e compromisso mútuo. Enquanto o Estado (liberal-burguês) promove a divisão e a repressão, o domínio de uma oligarquia excludente somente nos leva a mais tragédias como a de 21 de agosto. A sociedade situacionista antropofágica é uma em que todos e todas colaboramos com respeito e responsabilidade com a meta de alterar substancialmente as estruturas hierárquicas do liberalismo e do capital.
Por Joel Cintró Arbasetti
Blog Sementes Libertárias: http://semillaslibertarias.blogspot.com/
Tradução > Marcelo Yokoi
agência de notícias anarquistas-ana
a lua nos espreita
e toca, com seus braços
a alma
Wnors
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13 de out. de 2010
[VIDEO] Hardcore Contra a Fome
Data: 10 de outubro de 2010
Imagens e Edição:
Digu Hang
Audiovisual:
Electron Bean
www.youtube.com/eletronsbeanrecords
Silêncio do Caos (Teresópolis-RJ)
http://www.myspace.com/silenciodocaos
Escrito por Digu 0 Pitacos
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9 de out. de 2010
[VIDEO] Mundo Ácido (Senso Incomum I)
Escrito por Digu 0 Pitacos
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5 de out. de 2010
4 de out. de 2010
[AÇÃO] Boicote Eleitoral
Numeros do Nova Democracia
Assim como a cada quatro em quatro anos, ou a cada dois em dois anos somos convocados a votar, temos a obrigação de escolher os senhores que vão nos explorar. E isso é fato, porque podemos ver que passa ano, e as coisas continuam as mesmas. As dificuldades apenas pioram, e quando melhoram, são apenas temporariamente, para nos iludir e enganar.
Para que esse sistema continue parece que é o melhor possível. Mas na verdade sabemos que não é!
Cada eleição que passa aparece políticos contando histórias, prometendo de tudo, ou até fazendo ajudas pessoais para serem eleitos. As vezes até acontece brigas. Além de emporcalharem a cidade toda com seus matérias de campanha. Porque isso é muito viável financeiramente, porque os melhores salários e condições de vida estão dentro da política. Eles ganham salários enormes para auxiliarem aos patrões, chefes, etc, a burguesia como um todo a nos explorarem.
Os políticos têm salários em média de 100 mil reais contando com todos os benefícios. Nos trabalhadores conseguiríamos juntar isso em mais um menos 20 anos recebendo um ou dois salários mínimos. O que precisamos trabalhar anos para conseguir, eles conseguem em um mês sendo parasitas de nosso trabalho, esforça, suor, para mantermos nossa sobrevivência e de nossas famílias, passando por todas as dificuldades do mundo.
Não aparece nenhum político dizendo que vai diminuir seus próprios salários, suas ajudas de custo. Mas fazem lei para piorar a qualidade de vida dos trabalhadores pobres, os proletários. Um exemplo são os planos de austeridade que abarcam toda a Europa, sem contar as crises, que trazem efeitos péssimos para a população. Porque os ricos (poderosos e burgueses) se ajudam mutuamente para exercer o domínio social. E apenas quem passa por essa dificuldades é quem sabe o que é passar fome, frio, trabalhos sub-humanos, péssima qualidade de transporte, saúde. Podemos concluir que dentro da esfera governamental e social tudo vai mal para nós proletários, e tudo vai ótimo para eles. Porque enquanto estiverem no poder nossos problemas não serão solucionados.
Nesse primeiro turno houve campanhas de boicote eleitoral em todos os estados. Pequenos grupos que se rebelaram e romperam com esse sistema de exploração. Vem a salutar suas lutas que vem as eleições com ilusão. Porque nosso sonho, o pensamento de uma sociedade igualitária e sem classes estão além do Voto! Além deste sistema! E dos políticos. Observamos que é um numero considerável de pessoas que negaram essas eleições. A classe está se fortalecendo no sentido de romper com o sistema. Por mais que seja difícil por causa de todo tipo de isolamento que a burguesia nos colocam , ou trabalhos desgastantes e que no final do dia não conseguimos fazer muita coisa. E quando temos um final de semana queremos um pouco de sossego ou relaxar, vendo televisão, jogo de futebol, ir o shopping, ou ir para barzinho ou uma balada. Sendo assim pensarmos que essas poções de ilusões são as nossas únicas saídas.
Estamos retomando de um sono, os slogans de liberdade e igualdade que a democracia nos colocou, mas estamos percebendo que ela é a ditadura dos patrões, veio apenas para nos desarmar, e desarmar a nossa classe para que eles vencessem a luta.
Estamos lutando contra isso. Apesar de todas as dificuldades uma parte da sociedade tem repudiado os político e os patrões. Devemos repudiar o sistema, o capitalismo. E lutarmos pelas lutas diretas e pela autonomia da nossa classe para que conquistemos uma sociedade sem classes e sem exploração.
Proletário Uniu-vos mais uma vez no segundo turno!
Viva a luta!
Nossa luta vai alem do voto! Acreditem!
Vamos construir nossa sociedade!!!
FONTE: jornal A Nova Democracia
http://www.anovademocracia.com.br/
Números de 2010-10-04
? Votos válidos101.671.275
? Nulos6.126.042
? Abstenções24.719.614
? Brancos3.481.862
? Total de eleitores136.004.825
Soma das Abstenções, nulos e brancos: 34.327.518.
Esses são os dados dos anos anteriores e os deste ano.
3 de out. de 2010
[AÇÃO] O que é votar?
Em época de eleições é sempre bom lembrar o texto clássico de Elisee Reclus, escrito ao final do século XIX mas VIVO, muito VIVO nos dias de hoje. Vamos fazer a DEMOCRACIA DIRETA com autonomia e poder popular. TUDO o que pode ser dito a respeito do sufrágio pode ser resumido em uma frase: Votar significa abrir mão do próprio poder. Eleger um senhor, ou muitos senhores, seja por longo ou curto prazo, significa entregar a uma outra pessoa a própria liberdade. Chamado monarca absoluto, rei constitucional ou simplesmente primeiro ministro, o candidato que levamos ao trono, ao gabinete ou ao parlamento sempre será o nosso senhor. São pessoas que colocamos “acima” de todas as leis, já que são elas que as fazem, cabendo-lhes, nesta condição, a tarefa de verificar se estão sendo obedecidas. Votar é uma idiotice. É tão tolo quanto acreditar que os homens comuns como nós, sejam capazes, de uma hora para outra, num piscar de olhos, de adquirir todo o conhecimento e a compreensão a respeito de tudo. E é exatamente isso que acontece. As pessoas que elegemos são obrigadas a legislar a respeito de tudo o que se passa na face da terra: como uma caixa de fósforos deve ou não ser feita, ou mesmo se o país deve ou não guerrear; como melhorar a agricultura, ou qual deve ser a melhor maneira para matar alguns árabes ou negros. É muito provável que se acredite que a inteligência destas pessoas cresça na mesma proporção em que aumenta a variedade dos assuntos com os quais elas são obrigadas a tratar. Porém, a história e a experiência mostram-nos o contrário. O poder exerce uma influência enlouquecedora sobre quem o detém e os parlamentos só disseminam a infelicidade. Nas assembléias acaba sempre prevalecendo a vontade daqueles que estão, moral e intelectualmente, abaixo da média. Votar significa formar traidores, fomentar o pior tipo de deslealdade. Certamente os eleitores acreditam na honestidade dos candidatos e isto perdura enquanto durar o fervor e a paixão pela disputa. Todo dia tem seu amanhã. Da mesma forma que as condições se modificam, o homem também se modifica. Hoje seu candidato se curva à sua presença; amanhã ele o esnoba. Aquele que vivia pedindo votos, transforma-se em seu senhor. Como pode um trabalhador, que você colocou na classe dirigente, ser o mesmo que era antes já que agora ele fala de igual para igual com os opressores? Repare na subserviência tão evidente em cada um deles depois que visitam um importante industrial, ou mesmo o Rei em sua ante-sala na corte! A atmosfera do governo não é de harmonia, mas de corrupção. Se um de nós for enviado para um lugar tão sujo, não será surpreendente regressarmos em condições deploráveis. Por isso, não abandone sua liberdade. Não vote! Em vez de incumbir os outros pela defesa de seus próprios interesses, decida-se. Em vez de tentar escolher mentores que guiem suas ações futuras, seja seu próprio condutor. E faça isso agora! Homens convictos não esperam muito por uma oportunidade. Colocar nos ombros dos outros a responsabilidade pelas suas ações é covardia. Não vote! Elisee Reclus. Tradução de Mario Bresighello